16.9.09

As razões para o impeachment de Yeda Crusius

Os principais jornais gaúchos vêm se dedicando com afinco a esconder da população os fatos e as razões que embasam o pedido de impeachment da governadora Yeda Crusius (PSDB). Esse comportamento editorial escandaloso beira a cumplicidade com o grupo acusado de formar uma quadrilha para roubar dinheiro público. A linha geral do que vem sendo publicado até aqui consiste em destacar que o pedido não tem chances de prosperar, pois o governo tem maioria na Assembléia. Basicamente isso. A divulgação da admissibilidade do impeachment foi totalmente obscurecida, com um esforço especial em neutralizar os fatos que embasaram a decisão do presidente Ivar Pavan (PT).

É fundamental que a população seja informada desses fatos, que se dividem em três eixos principais (as informações a seguir foram distribuídas a todos os jornalistas que cobrem a Assembléia, editores e colunistas de política):

1) A governadora sabia dos acontecimentos no Detran

No processo de montagem do governo, foi mantido o esquema que teve origem no governo Germano Rigotto (PMDB). Conforme investigações do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e depoimento à sindicância na Procuradoria Geral do Estado, diversas manifestações de envolvidos diretamente no processo se referem ao conhecimento e participação da governadora. Na CPI do Detran, em 2008, o ex-presidente do Detran, Flávio Vaz Netto, disse que não fez nada que não fosse do conhecimento da governadora, razão pela chegou a arrolá-la como testemunha de defesa.

A própria governadora, em entrevista de rádio no dia 17 de abril de 2008, corrobora esta afirmação, ao referir seu conhecimento acerca das mudanças no Detran e até mesmo da participação de Lair Ferst e suas empresas. Da mesma forma, a gravação realizada pelo vice-governador Paulo Feijó com o então Chefe da Casa Civil, César Busatto, testemunha o conhecimento da governadora em relação aos procedimentos adotados no Detran.

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