27.9.08

Jornalismo Envergonhativo

Comentário do Ary, no Diário Gauche, sobre o comportamento de Zero Hora a respeito da investigação do Dep. Estadual Luiz Fernando Záchia (PMDB/RS) pelo TCE/RS e coordenador de campanha do candidato José Fogaça (PMDB), atual prefeito de Porto Alegre:

Ary da Silva Martini disse...

Por obra de ZH/RBS temos no RS o "jornalismo envergonhativo". Os blogs "políticos" de ZH só publicam as desculpas do Záchia. Quem não conhece a notícia não entende a desculpa (esfarrapada). Citam a reportagem da folha mas não dizem do que se trata. É surreal. Adotaram um candidato e militam de forma desonesta. Se fosse o chefe da campanha da Rosário daria capa colorida (vermelho) e teríamos que aturar o lasier mainardi babando e vociferando até o final do segundo turno.

Nota: O deputado Záchia saiu da coordenação da campanha.

Fonte: Diário Gauche.

ZH faz jornalismo autista



Barriga ideológica da RBS

Sem comentários.

Fonte: Diário Gauche

19.9.08

A explicação é simples


Yeda seria vaiada em Rio Grande

O jornal ZH, aliado e suporte político da governadora Yeda, faz um certo mistério sobre o motivo da ausência dela ontem em Rio Grande quando o governo federal anunciou investimentos que podem chegar a dez bilhões de dólares na Metade Sul.

O motivo do forfait de Yeda é singelo: até as ondas do mar iriam vaiar a governadora tucana. E ela pressentiu o perigo.

Os peixes, os crustráceos, os barcos ancorados, os cães e as pessoas de Rio Grande manifestariam a sua desaprovação ruidosa ao desgoverno tucano no Estado, especialmente pelo contraste com o tratamento digno e propositivo do governo federal – onde Lula perdeu as eleições para o candidato tucano – para com o Estado do Rio Grande do Sul.

E a vaia de Rio Grande seria ouvida em todos lares do Estado. Simples.

Abelha 2


“Boas relações no meio cultural”

Quem? Dona Yedinha?

Desde que a ex-professora Yeda Rorato Crusius assumiu o governo do Estado, eu tenho procurado artigos, papers e ensaios da douta economista, mas nunca encontrei nada.

A “sólida formação acadêmica” deveria resultar em algum texto publicado, pelos menos de quando em vez, sem falar nas citações em trabalhos de outros acadêmicos. A produção intelectual de dona Yedinha é deserta. Nada. Ninguém a cita. Zero de referência.

Mas dá para entender a nota acima, a abelhinha quer passar melzinho na governadorazinha.

Quanto às “boas relações no meio cultural” é só observar a titular escolhida por dona Yeda para ser a secretária de Cultura de seu governo, e como essa titular trata a política cultural no Estado.

A “baixaria” a que se refere a abelhinha Rosane não é resultado de briga entre marcianos ou venusianos, resulta da guerra explícita das mediocridades que a própria governadora escolheu para protagonizar a “política cultural” de seu governo.

Quem plantou ventos, quer colher o quê?

Fonte: Diário Gauche

Abelha 1


Governadora Yeda sente um desconcerto

Lendo a informação da abelhinha, logo lembrei de Camões:

O mundo todo abarco e nada aperto

É tudo quanto sinto, um desconcerto

Fazendo jornalismo (e política) com o fígado


O presidente Lula veio ontem ao Estado para inaugurar uma plataforma petrolífera construída no Pólo Naval de Rio Grande. A estimativa total de investimentos alcança quase dez bilhões de dólares, somente na Metade Sul do RS, uma vez que prevê a construção de outra plataforma, a P-55, e inúmeros equipamentos para prospecção e exploração de óleo em águas profundas, inclusive no pré-sal.

Enquanto isso, o jornal Zero Hora não consegue esconder ressentimentos expressos no tratamento figadal que dá ao fato jornalístico.

Haja vista a capa do principal diário da RBS, onde o novo laço da mitificada estátua do “Laçador” recebe tratamento mais amplo e generoso que a visita do presidente Lula ao Estado, classificando a notícia com um tom político-eleitoral, ao dizer que Lula “batiza um projeto político na Metade Sul”. O texto, no interior do jornal, não explica por que e como o presidente “batiza um projeto político”.

Mas vejamos as pequenas pérolas da fala de pigmeu ressentido, estampado em Zero Hora de hoje:

Lula pretende usar a monumental estrutura da P-53 para lançar as bases de um projeto de poder. [...]

Lula [...] ambiciona um governo que perdure além de seus dois mandatos. [...]

Lula se outorgou o título de defensor dos pobres. [...]

Lula amplifica seus objetivos, usando a eleição municipal como trampolim para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. [...]

Quanto menos oposição, melhor para os projetos futuros de Lula. [...]

Lula descobriu nas reservas subterrâneas o palanque perfeito para engatilhar seu discurso ufanista em torno do petróleo. [...]

Lula tenta se apresentar como o fiador do ciclo do petróleo. [...]

Como se vê, o texto não precisa de coerência interna, nexo ou verossimilhança com a realidade dos fatos, pinga copiosamente a secreção biliosa que escapa ao domínio da razão e do real.

Dá perfeitamente para entender, de fato, não há disciplina ou racionalidade que estanque os resíduos fisiológicos humanos. Só não se pode fazer desse fel, jornalismo sério e responsável.

Fonte: Diário Gauche

17.9.08

A imaginação

Fonte: Pontodevista
“Escreve Luis Araquistáin que ‘o espírito consevador, na sua forma mais desinteressada, quando não nasce de um egoísmo inferior, mas do temor ao desconhecido e ao incerto, no fundo é falta de imaginação’. Ser revolucionário ou renovador é, deste ponto de vista, uma conseqüência de ter mais ou menos imaginação. O conservador rechaça toda idéia de mudança por uma incapacidade mental para concebê-la e aceitá-la. Este caso, naturalmente, é o do consevador puro, porque a atitude do conservador prático, que acomoda seu ideário à sua utilidade e comodidade, tem, sem dúvida, uma gênese diferente.
O tradicionalismo e o conservantismo ficam assim definidos como uma simples limitação especial. O tradicionalista só é capaz de imaginar a vida como ela foi. O conservador só é capaz de imaginá-la como ela é. O progresso da humanidade, por conseguinte, realiza-se malgrado o tradicionalismo e apesar do conservadorismo.
Há vários anos, Oscar Wilde, no seu original ensaio A alma humana sob o socialismo, disse que ‘progredir é realizar utopias’. Pensando de modo análago a Wilde, Luis Araquistáin acrescenta que ’sem imaginação, não há progresso de nenhuma espécie’. E, na verdade, o progresso não é possível se a imaginação humana sofresse subitamente um colapso.
A história dá sempre razão aos homens de imaginação.” (abertura do ensaio “A imaginação e o progresso”, do livro “Por um socialismo indo-americano”, de José Carlos Mariátegui, editora UFRJ)
A SOCIEDADE NÃO APÓIA PORRA NENHUMA

Este título é uma sacanagem. Reforça a subjetividade proposta pelo PRBS. Vamos repetir a abertura da matéria que não deixa de ser resultante de um critério de escolha, proposital: “assassinatos cometidos por esquadrões da morte, policiais e milícias CONTARIAM (contariam) COM APOIO significativo DE PARTE (de parte) DA SOCIEDADE BRASILEIRA e as MEGAOPERAÇÕES REALIZADAS PELAS POLÍCIASdefendidas pelo PRBS) brasileiras simplesmente não SERVEM PARA NADA.
Este título é uma canalhice. O editor desta matéria tem diploma. E daí? As informações (selecionadas), desta abertura, possibilitariam pelo menos uns três títulos diferentes. Por exemplo: Megaoperações policiais não servem para nada. Tem ou não diferença.
Parte significativa” não é indicativo de que a “SOCIEDADE APÓIA VIOLÊNCIA POLICIAL”. O problema é que a resposta do Estado está equivocada (…)

“Segundo a Onu, policiais em serviço são responsáveis por uma proporção SIGNIFICATIVA ( e não todas) as mortes no Brasil.”









“Para piorar, consta que a política (ou é a POLICIA? estranho esta troca) está intimamente envolvida com o crime e conta com um esquema de proteção para evitar ser investigada pelos assassinatos.”
Esta preciosidade, da sacanagem, é da edição de hoje, de Zerolândia, página 51. O relatório deve apontar questões muito mais interessantes do que as escolhidas (propositadamente) pelo PRBS. E, assim mesmo, no quadro final temos:




O que possibilitaria um título bem porrada. Jornalismo é subversão. Zerolândia é um LIXÃO. O problema central não é a defesa do diploma, mas a impunidade de quem faz este showrnalismo, criminoso. O PRBS, opera constantemente, com os padrões de manipulação por ocultação, fragmentação, inversão e indução. Zerolândia é uma coleção destes padrões. Estes padrões de manipulação, uma tipologia proposta por Perseu Abramo, são aplicáveis ao showralismo dos diplomados. São especializados na sacagem.



EM PLANO INCLINADO



“Já não se pode dizer que a economia mundial está longe de qualquer crise. O caráter generalizado da desestablização das economias em redor do globo vem se agravando cada vez mais e sobressaltos no desenvolvimento da crise da economia mais importante do mundo, a norte-americana, repercutem sobre os países atrelados ao seu desenvolvimento, como o Brasil, por exemplo. O simples temor de uma desvalorização ou de mudanças bruscas nas bolsas de outros países fizeram os investidores (…)” A edição de julho do jornal “Causa Operária” publicou duas páginas sobre o que estaria para acontecer com a economia. O título da matéria: “Uma nova etapa da crise do capitalismo mundial adiante”.
Os trotskistas são bons nas análises internacionais.

16.9.08

Flagrante bagaceiro e chinelão da ZMentira

Acabamos de ler no RSurgente, sobre a A visita do major da Brigada a Paulo Salazar: O major foi flagrado ontem à tarde na residência de Salazar, na Vila Cefer 1, em Porto Alegre, por uma equipe de jornalistas da Zero Hora. Indagado sobre o motivo de sua presença, o major respondeu: “A nossa função é verificar se ele foi ameaçado de morte e se há necessidade de proteção”.

Mas aahhh, seu!!! Quer dizer que houve "flagrante" de ZMentira??? Igualzinho aquele do Lair Ferst no shopping Total??? Mas que armação mais ridícula, mais pueril, mais sem imaginação.

Uma coisa precisamos admitir: ZMentira tem uma bela pesquisa de mercado e conhece bem o seu público consumidor, por que só um mentecapto leitor de ZMentira para acreditar num "flagrante" desses!!!

A ZMentira não consegue nem fazer um jornalismo factual e, agora, chama para si, os poderes da onipresença!!! Sempre tem uma equipe a postos onde os fatos acontecem. Dá até para suspeitar, que os fatos avisam antes que irão acontecer! Mas só para a RBS...

Armação das mais bagaceiras!!! A chinelagem é querer criminalizar o PT com uma "ameaça de morte", que parece ter saído da cabeça de um jegue da redação de ZMentira.

E tem gente que se presta, enquanto deveria ter o mínimo de compostura...

Definitivamente, o RS perdeu a vergonha na cara.

Fonte: Dialógico

15.9.08

Efeito colateral

Enquete mais recente do Datafolha diz que 64% da população brasileira considera o governo de Lula ótimo ou bom. Pode não parecer, mas isso ajuda a explicar também por que governadoras e deputados federais e estaduais personagens de um enredo real de corrupção, desvio de dinheiro público e auto-favorecimento, não são destituídos de seus cargos por pressão popular.

Estabilidade nacional acalma o povo e ajuda políticos corruptos no Rio Grande do Sul

Lula não é mais o presidente dos pobres. Houve um salto de 14 % entre os brasileiros mais ricos. Hoje, 57% dos que vivem em famílias que ganham mais R$ 4 mil por mês adoram seu governo.

Luis Inácio também conquistou pela primeira vez a maioria no Sudeste: 57% o aprovam, 10 pontos acima da última pesquisa. Em pesquisas de anos anteriores o petista também só tinha a maioria ao seu lado em municípios do interior. Agora, 57% dos moradores das regiões metropolitanas o aprovam.

A administração de Lula também venceu a barreira entre os mais escolarizados. Em março, 47% dos brasileiros com curso superior consideravam o governo ótimo/bom. Agora, são 55%.

Essa semana também foi registrado o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 6% no primeiro semestre do ano. Resultado imediato da significativa participação do consumo das famílias brasileiras, que cresceu 6,7% resultado do aumento da renda.

A aparente estabilidade social e econômica produzida pelo Governo Lula até o momento, a parte às inúmeras críticas pelas concessões à direita que tem feito. Tudo isso em nome de uma excessiva tolerância à continuidade de notórios filhos da puta da política nacional no poder. Claro que tem o aumento da geração de empregos e a quase onipresença do poder público federal, diretamente ou através da ação de suas estatais que abraçou um grande cotingente há muito sem esperanças, incrementou as possibilidades da classe média, que já pode comprar uma casinha e um carro popular e deixou os ricos em paz para concentrarem mais riqueza e depois descontar tudo com incentivo cultural.

O somatório desses e de outros fatores permitem, por outro lado, a manutenção de governos incompetentes e completamente corruptos. Um bom objeto de estudo é a política do Rio Grande do Sul.

De que outra forma, poderia se explicar a aparente tranqüilidade com que uma governadora como Yeda Crusius (PRBS/PSDB) desfila em eventos públicos, apesar das vaias contidas à força pela ação da Brigada Militar?

ZeroLândia fez edições cirúrgicas para poder pautar o tema.
Nome de deputado em manchete é discretamente evitado.

Só um pré-estado de bem-estar social proporcionado pelo Governo Federal, pode explicar porque uma administração estadual com uma base parlamentar tão suja quanto ela própria, com inúmeros casos de corrupção brotando nas investigações da Polícia Federal, Ministério Público Federal e o Judiciário ainda se mantém intacta. Não é a oposição que está acusando, são as instituições da fiscalização e manutenção da lei.

Germano(PP) só aparece em pequenas e raras fotos. Com experiência no assunto, Padilha (PMDB) é põe a cara. Moreira (PMDB) tem a mesma foto editada e publicada duas vezes.

Além da governadora, que provavelmente pagou sua própria casa com dinheiro desviado dos cofres públicos antes mesmo de assumir, até figuras públicas com longa carreira na política, como os deputados federais José Otávio Germano (PP) e Eliseu Padilha (PMDB), o presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas (PDT), o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Alceu Moreira (PMDB), entre outros deputados da base governista, são motivos mais do que legítimos para um levante da sociedade gaúcha contra a corrupção. Mais do que personalidades, são instituições que aparecem manchadas pela ação mafiosa.

A direita sempre teve mais sorte que competência. Claro que o fato de concentrar maior poder econômico garante gentilezas desde a elite togada do Judiciário até os empresários da mídia.

Imaginar os mesmos casos acontecendo durante os 8 anos do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Difícil porque naquela época, raramente a Polícia Federal investigava políticos. Naquele cenário de desemprego, defasagem salarial e imaginário nacional prejudicado por um presidente adulador do canalhismo estadunidense. A tensão social era muito maior naquele período. O descontentamento e o abandono a que o país foi submetido em troca de um plano monetário minimamente executável. Por isso que situações vexatórias como as que temos visto os jornais locais tentarem esconder não aconteciam. Seriam estopim para uma revolta.

A moral de ZeroLândia é: nós mostramos!
Com cuidado, sem muita foto para o eleitor não associar depois e poder ser acusado de desmemoriado.

O brasileiro médio, com pouco escolaridade ou não, é criado para ser um amorfinado político. A televisão ensina e repete incessantemente que política é coisa de gente feia e má, que o melhor é baixar a cabeça e trabalhar. Como a televisão é um partido político disfarçado para garantir a manutenção do status quo onde ela se beneficia beneficiando quem pode garantir-lhe vantagens, para quê mesmo alguém vai se levantar?

Político é tudo igual mesmo. Se tem emprego e comida na mesa, o quê mais pode querer a população. Deixa que roubem, pois sempre roubaram, não verdade?

É o caminho fácil da classe média. Dê-lhes um carro, uma casa e faça o que quiser com eles.

edição das manchetes de ZeroLândia: Hassam Y Hassam
Fonte: Cel3uma

13.9.08

Indigência Mental

A morbidez idiotizante da RBS

O portal da RBS faz uma pergunta mórbida aos “consumidores” que o visitam (acima). No afã de propor interatividade, a empresa midiática acaba resvalando para uma relação idiotizante com o seu público.

Neste caso, poderia pelo menos evitar a morbidez explícita e perguntar somente sobre algo tolinho, como:

Considerando que o hábito diário da leitura dos veículos da RBS levam a um retardo mental, qual a última coisa que você gostaria de fazer antes de perder totalmente a lucidez e o discernimento?

Fonte: Dário Gauche

11.9.08

Nada como escutar a voz da maracutaia...




Acreditamos que todos os processos que envolvem o desvio de dinheiro público deveriam ocorrer como um livro aberto; como deve ser a vida de um funcionário público ou parlamentar. Deve ser transparente.
Quando estes processos seguem o caminho do sigilo de justiça, cheira a engavetamento, ao esquecimento...

Agravam-se quando os envolvidos sentam em cargos, como o do Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, um órgão que deveria ser insuspeito e fiscalizador.

O áudio-visual trata de uma conversa entre João Luiz Vargas, Presidente do TCE-RS e Dorneu Maciel, indiciado por formação de quadrilha pela Polícia Federal na Operação Rodin.

Mentiram durante a CPI do DETRAN, mas as gravações ...

3.9.08

Grampos: a grande “novidade”


Esquecendo para manter a dignidade representada

O jornal Zero Hora tem memória curta. Insiste em esquecer o pretérito de si e das coisas em geral.

Dizem que o esquecimento é uma espécie de refúgio onde muitos tentam preservar a sanidade e – alguns – a própria dignidade representada.

ZH não pode retroceder muito ao passado porque lá se encontram as provas condenatórias de seu apoio aos golpistas da ditadura 1964-1985. E, por conseguinte, a memória corrosiva de um tempo de grampos telefônicos sistemáticos e como política estratégica de Segurança Nacional, prisões ilegais, invasão de domicílios, censura, tortura dentro de órgãos de Estado praticado por funcionários públicos, corrupção generalizada mas oculta, desaparecimento de cidadãs e cidadãos, assassinatos e crimes comuns cometidos em nome do Estado de exceção et cetera.

Isto posto, agora se entende a afirmação (equivocada) de que os grampos surgiram há pouco tempo, na gestão do delegado Paulo Lacerda na Abin. Para ZH, os grampos telefônicos são coisa recente, fruto da conjugação das novas tecnologias de telecomunicações com o espírito "policial" do governo do presidente Lula.

Só falta pedir o impeachment do presidente, como faz semanalmente o deputado Rodrigo Maia (Dem-RJ), protótipo do leitor de Veja.

A verdadeira “fonte da informação”







RBS faz jogo duro com os fatos
Todos os grandes jornais brasileiros hoje trazem na capa o presidente Lula e a ministra Rousseff de macacão cenoura e as mãos lambuzadas de óleo do pré-sal, no campo-teste de Jubarte no Espírito Santo.
Mesmo que mais contrariados que gato a cabresto, o PIG teve que se curvar aos fatos, inclusive mostrando a imagem da ministra-chefe da Casa Civil, virtual candidata de Lula à sucessão presidencial de 2010. Menos ZH de Porto Alegre. O órgão da RBS não só ocultou a ministra-candidata como estampou uma fotografia de Lula com cara de quem viu a Ana Amélia acordando (ou seria a Míriam Leitão?).
A RBS, assim, faz justiça ao slogan que criou para os seus veículos, “a fonte da informação”. De fato, nesta empresa midiática a informação não brota diretamente do fato, mas das editorias dos seus diversos veículos. E como os editores comumente se engalfinham com os fatos, o resultado é este aí – um desastre jornalístico mitigado por artifícios de press-magazine (de oitava categoria) com dezenas de penduricalhos sub voltados a segmentos de consumidores (mascotes, jovens, infância, moda feminina, decoração de interiores, carros & motos, turismo de classe média, etc).