31.1.10

O DIA EM QUE LASIER MARTINS TOMOU NO PAC

Em sua ensandecida cruzada para esculhambar qualquer coisa que diga respeito ao Governo Federal e atingir, a qualquer custo, o Presidente Lula e o PT, a imprensa golpista e pestilenta do Rio Grande do Sul, capitaneada pelos veículos do Grupo RBS, iniciou uma sórdida campanha difamatória contra o Grupo Hospitalar Conceição, de Porto Alegre.
Vinculado ao Ministério da Saúde, com atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e integrado à rede de saúde local e regional, o Hospital Conceição atende à população de todo o estado. A superintendência do GHC está a cargo da ex-deputada estadual Jussara Cony (PC do B) que, nos últimos dias, tem se desdobrado para aplacar a fúria dos títeres demotucanos que infestam certas redações.
A bola da vez dos safardanas é o setor de Emergência do Hospital Conceição. Não por acaso, o porta-voz da oligarquia mafiomidiática gaúcha, Lasier Martins, deixou um pouco de lado seu negócio de agenciamento de salames coloniais e assumiu a linha de frente da artilharia golpista contra a instituição.
No último dia 25, em seu programa diário na Rádio Gaúcha, o sabujão resolveu gerar seu espetáculo diretamente da Emergência do Hospital Conceição. Tudo ao vivo. Sua esperança era ouvir dos pacientes as piores coisas possíveis. O sistema de rádio-escuta deste Cloaca News captou quase tudo. Os melhores momentos você pode conferir agora.



Fonte: Cloacanews

Rap do Bóris

28.1.10

O Fórum visto (ou não) por Zero Hora e Correio do Povo

O Fórum Social Mundial 2010 vai chegando ao fim e já se pode fazer uma análise do que têm sido / foram as coberturas realizadas a respeito. A comparação entre o que fizeram os dois jornais de maior circulação no Rio Grande do Sul expõe aos berros contradições claras entre o entendimento sobre o que é o Fórum.

Zero Hora, como demonstrarei a seguir, simplesmente virou as costas para o FSM. No pré-Fórum, insistiu por meses na tecla do esvaziamento do Fórum. Na hora de cobri-lo, fez o possível para comprovar sua tese, ignorando as dezenas de oficinas, painéis e encontros que vêm acontecendo nesta semana. Fez da cobertura do Fórum uma cobertura eleitoral, destacando (e citando) apenas questões relacionadas à política partidária, quase sem exceções para confirmarem a regra editorial.

O Correio do Povo, como tradicionalmente faz, teve textos mais curtos, mas sua cobertura foi infinitamente mais clara do que a do outro jornal. Na verdade, o Correio fez uma cobertura do Fórum Social Mundial, o que já é muito mais do que não a fazer, caso de ZH. Vamos aos números:

Na terça-feira (o Fórum começou na segunda) o CP anunciou em sua capa duas páginas para o FSM. Foram seis matérias, com cinco assuntos diferentes, além de três notas. Por sua vez, Zero Hora anunciou cinco páginas de cobertura – mais que o dobro, portanto –, mas teve apenas quatro matérias, além de um comentário e uma crônica. Os assuntos foram mais ou menos parecidos, apesar de enfoques diferentes (que não serão analisados neste post).

No dia seguinte, o Correio anunciou 3 páginas para a cobertura, enquanto ZH anunciou 11, incluindo matéria sobre o Fórum Econômico de Davos. No Correio, foram nove matérias, abordando oito assuntos diferentes, além de seis notas, contra três matérias em Zero Hora, que trataram de dois assuntos: o discurso de Lula e a diminuição da presença do MST no Fórum (a entrevista com João Pedro Stédile, publicada juntamente com a tal “cobertura”, nada tem a ver com o FSM). O Correio do Povo tratou de oficinas e painéis a respeito da Cisjordânia, de Honduras, da questão dos quilombos, do meio ambiente, entre outros, além obviamente de duas matérias sobre a fala do presidente Lula.

Por fim, esta quinta-feira não foi diferente. Em duas páginas, o CP publicou sete matérias sobre sete assuntos diferentes – trabalho escravo, transporte coletivo, habitação, drogas, Marcha Mundial das Mulheres… –, além de seis notas, enquanto Zero Hora publicou quatro matérias sobre os seguintes temas: o ministro Vannuchi e o Plano de Direitos Humanos, Tarso Genro defendendo o debate sobre drogas, a fala de Marina Silva, e o Acampamento de Juventude.

Nos três últimos parágrafos é muito fácil perceber o tipo de abordagem feita pelo jornal do Grupo RBS. Para ele, o Fórum Social Mundial é um encontro de políticos, que nada ou pouco tem a ver com a população, sem participação popular, sem debates. Apenas discursos político-partidários, apenas jogo eleitoral. Não estou dizendo com tudo isso que a cobertura do Correio do Povo tenha sido uma maravilha. Faltou aprofundamento, faltou espaço. Mas o CP mostrou o verdadeiro Fórum, cheio de questionamentos, críticas, ações, debates, pessoas, enquanto ZH virou as costas para o FSM, para a cidade e para as pessoas.

* A contabilidade das primeiras páginas da Zero Hora desta quinta-feira é doída. Entre as páginas 2 e 25, são 14 páginas e meia de anúncios. Duas e meia de supermercados, meia de anúncio da casa, uma e meia do governo do Estado, e dez (sim, 10!) de condomínios fechados no litoral norte gaúcho. E aí, com construtoras, imobiliárias e “empresas de urbanismo” financiando empresas de comunicação, se entende o porquê de alguns silêncios e alguns gritos constantes por aí.


Fonte: JornalismoB

27.1.10

FSM: A mudança de quem resiste as mudanças


O oligopólio midiático regional noticia a 10 edição do Fórum Social Mundial - FSM - com indisfarcável desconforto e má vontade. Como não pode declarar extinto o evento, procura pautar o balanço dos seus resultados. Toda a cobertura está centrada nas mundanças do FSM, explorando ao máximo divergências e possíveis disputas com o governo Lula. Os objetivos são claros: dizer que o FSM é que mudou e, se possível, indisponibilizar ao máximo seus participantes com o governo Lula.

Mas, basta um breve exercício de memória para inverter a pauta e conferir a incrível mudança que o baronato regional da mídia foi forçado a fazer para tratar do tema. Poderíamos até realizar uma oficina ou debate no FSM para fazer um balanço das mudanças da mídia corporativa em relação ao Fórum.

Inicialmente apresentado como um encontro dos "contra", dos retrógrados e ultrapassados, o oligopólio midiático regional chegou a combater sua presença em Porto Alegre. Em outras edições o FSM foi acusado de falta de democracia, de não propiciar o debate com outras posições, de não ser propositivo, de estar em crise de identidade, etc...

Contudo, o fato é que nem a mídia corporativa consegue mais esconder o grande sucesso do FSM. As principais criticas e análises do FSM, especialmente em relação ao sistema financeiro e a questão ambiental, se mostraram desagradavelmente corretas e seus principais contrapontos (vide Davos e Fórum da Liberdade, por exemplo), estão indiscutivelmente desgastados e com suas agendas políticas desmoralizados. Assim, resta ao baronato midiático recorrer ao velho "modus operandi" tão bem retratado na charge do talentoso Kayser abaixo:




Fonte: O Partisan

Acusando o golpe

O editorial do último domingo do principal jornal do grupo RBS intitulado "Obsessão pelo Controle" mostra o quanto o mídida corporativa acusou o golpe das transformações ocorridas nos últimos tempos (Leia o editorial aqui). As novas tecnologias ampliaram o acesso à informação, tornando extremamente claro o caráter faccioso e manipulador do verdadeiro oligopólio midiático existente no Brasil. O editorial segue a linha, quase sempre parcial e monolítica, dos principais veículos de comunicação nacionais.

Os meios de comunicação são serviços públicos por natureza, explorados mediante o regime de concessão pública. Por isso, deveriam expressar a pluralidade e diversidade social, ecoando os principais debates de forma a fortalecer e qualificar a democracia. Todavia, a atual estrutura do setor é consequência direta do esquema de poder construido durante a Ditadura Militar. Apoiadores de primeira hora do golpe contra o governo João Goulart, os barões da mídia nacional constituiram seu poder sob o manto e a proteção do regime de força que ajudaram a sustentar. Esse fato explica a sua irrestrita solidariedade com a Ditadura e seus torturadores e sua radical oposição a qualquer tentativa de passar a limpo a história daquele período negro da nação.

Acontece que a sociedade civil começou a cansar dessa estrutura arcaica e, numa verdadeira guerra de David contra Golias, passou a exigir a democratização dos meios de comunicação. As propostas do Programa Nacional dos Direitos Humanos e da I Conferência Nacional de Comunicação são simples e modestos frutos dessa nova realidade que os barões da mídia relutam em aceitar.

Apegados ao passado e ainda impregnados com os metódos maniqueístas dos velhos tempos da Guerra Fria, o oligopólio midiático insiste em tachar de ameaça totalitária qualquer proposta da sociedade civil para o setor. Mas, avanços já são perceptíveis. Pelo menos agora, eles já se referem a um “monopólio dos meios de comunicação", embora afirmem, ao contrário de outros tempos, que a verdadeira ameaça à democracia seja o uso do poder para controlar as pessoas e restringir suas liberdades. Sinal dos tempos.

Fonte: O Partisan

O GOVERNO FOGAÇA VISTO DE PERTO



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O prefeito de Porto Alegre quer ser governador. Mas não consegue explicar sua tenebrosa parceria com uma organização de alta picaretagem. Saldo da bandalheira: mais de 9 milhões de reais. A imprensa bandida já foi acionada
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Desde o último dia 20, quando o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram a Operação Pathos, em três estados brasileiros (RS, SP e PE), ninguém viu o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), vir a público para tentar explicar os motivos que o levaram a contratar, sem licitação, uma organização notoriamente suspeita para gerir o Programa Saúde da Família - PSF - na capital gaúcha.
De agosto de 2007, quando o contrato foi assinado, até agosto de 2009, quando foi rescindido, o ilibadíssimo Instituto Sollus besliscou nada menos que R$ 57,6 milhões em espécie da prefeitura de Fogaça, boa parte proveniente de repasses federais. Deste total, sabe-se que mais de R$ 9 milhões, no mínimo, foram surrupiados pelos quadrilheiros. A prestação de contas, apurou-se, era feita, invariavelmente, com notas frias e outros papéis igualmente abaixo de zero grau Celsius.
Agora que os larápios foram apanhados com a boca na botija, cadê o prefeito-compositor José Fogaça?
Se você acha que este escândalo com dinheiro público mereceu do "mais influente" veículo de informação gaúcho o mesmo tratamento dado a um suposto caderninho encontrado em um latão de lixo, eis o que saiu na capa do tabloide, no dia seguinte ao anúncio oficial das denúncias:


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Dois dias depois:
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E hoje, domingo:
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Se você quiser saber, com detalhes, o tamanho de mais esta gatunagem, não perca seu tempo procurando nos veículos mafiomidiáticos. Clique aqui e leia o Dossiê Fogaça-Sollus, fruto de exaustiva pesquisa do blog ContraVersando.
E aguarde: brevemente, você ficará por dentro do Caso PISA - Projeto Integrado Socioambiental, pilantragem da grossa, também com a participação especial de José Fogaça, e que faz essa negociata do Instituto Sollus parecer troco de chiclete na vendinha da esquina.

Fonte: Cloaca News

26.1.10

Marcha de abertura do FSM 10 anos



Mais imagens em Dialógico.

RBS cobre o Fórum Social Mundial




Observem a incrível profundidade da cobertura do Grupo RBS para o Fórum Social Mundial. A imagem acima foi flagrada e enviada por um colaborador do blog. Desnecessário fazer qualquer outro comentário.

Fonte: O Partisan

23.1.10

ZH usa bobalhão para fazer campanha eleitoral indireta


Neutralidade da RBS só engana os abobados da enchente

A RBS tem candidato para o Piratini em 2010. O nome do candidato da RBS para o Piratini é José Fogaça (PMDB), atualmente prefeito de Porto Alegre e enrolado numa bobina de denúncias de desvio de recursos da Saúde.

Mas a RBS tem por norma não expressar claramente a sua preferência por tal ou qual candidato. Sempre opta pelo candidato mais de direita, faz campanha indireta, contribui com orientações programáticas, mas jamais abre de forma objetiva a sua preferência e aposta eleitoral. Prefere manter a farsa. Opta pelo chamado "jornalismo isento, apolítico e neutro ideologicamente". Ou seja, decide-se por uma ficção. Quer continuar enganando alguns basbaques de classe média que ainda acreditam em gnomo de jardim eleitoral.

Na edição de hoje, ZH usa a "arte" fuleira de um bobalhão para tentar desconstituir o candidato do PT ao Piratini. Hoje, é esse, amanhã, talvez seja o novo "filósofo" do IAPI, depois, o jornalista-delegado, depois, algum douto jornalista-boleiro, mais adiante, um "especialista" manjado e carimbado...

Coisas da vida.

Fonte: Diário Gauche

De frente para o Guaíba


Por detrás de uma idéia aparentemente aceitável, uma estranha negociação está sendo planejada pelo governo Yeda

Recebo estas pertinentes notas do jornalista Wanderley Soares:

"Aqui, em minha torre, sem deixar de praticar a oitiva com os meus conselheiros, não temo assumir a condição de “advogado do diabo” diante de qualquer comportamento que contenha alguma obscuridade por parte de entidades do poder público ou, isoladamente, por um dos seus representantes. Assim é que o projeto do Executivo, com o apoio do Ministério Público e de uma poderosa ala do Judiciário – diploma que deverá ser apreciado, em fevereiro, pelo Legislativo – com vistas à pulverização da Fase (Fundação de Atendimento Socioeducativo), ex-Febem, com a permuta de valiosíssima área de frente para o Guaíba, a poucos minutos do coração de Porto Alegre, vizinha de shoppings e do estádio Beira Rio, por terreninhos localizados não se sabe onde, merece uma ampla e transparente discussão que envolva um número máximo de representantes de segmentos da sociedade. Como não é novidade por parte do poder executivo, alguns de seus projetos de maior importância são divulgados apressadamente e, quando há bom tempo, com os acordes da banda da Brigada Militar, sem que apareçam detalhes técnicos que possam ser apreciados com frieza cirúrgica.

A descentralização das atividades da Fase pode até ser uma boa idéia. No entanto, quais são os interesses que envolvem o grupo ou os grupos que deverão se apoderar da belíssima área onde estão os complexos Padre Cacique e Vila Cruzeiro do Sul em troca de terreninhos em locais ainda totalmente indefinidos?


Chego a crer, como tenho crises de otimismo, que as unidades descentralizadas da Fase serão inauguradas, simultaneamente, com as casas prisionais climatizadas, construídas e administradas pela iniciativa privada, segundo modelitos do Reino Unido e da Espanha".

Ilustração: imagem Google Earth da valiosa área urbana de Porto Alegre que a governadora Yeda quer passar nos cobres. A estimativa é de que o terreno da Fase alcance o valor de 160 milhões de reais. Os especuladores imobiliários guascas estão esfregando as mãos. A campanha midiática em favor da temerária transação imobiliária foi iniciada na edição de ontem no jornal Zero Hora (grupo RBS, que possui uma incorporadora imobiliária, a Maiojama, portanto, parte interessada e mobilizada).

Fonte: Diário Gauche

A largada na temporada de bandalheiras 2010, no RS



RBS decreta o fracasso da Fase e sugere business com terreno urbano de 160 milhões em Porto Alegre

Atuando como vanguarda política do modelo administrativo de inspiração lúmpen no estado, o jornal Zero Hora, edição de hoje, decreta o fim do complexo da Fase (ex-Febem).

O jornal da família Sirotsky, que também controla uma grande empresa de incorporação imobiliária (a Maiojama), não por acaso, garante que a Fase é o "símbolo de um modelo fracassado de reabilitação de adolescentes infratores".

O partido dos Sirotsky, cujo braço de combate e militância é o jornal ZH, está dando a linha política à sua base de deputados na Assembléia Legislativa, onde tramita o Projeto de Lei 388/2009, que autoriza o Executivo a vender, permutar ou alienar o terreno de 74 hectares onde está sediada a Fase/RS.

Se o complexo da Fase "é um fracasso" - sempre segundo ZH - logo, nada mais natural do que vender a valiosa área pública a quem possa dar à mesma destino mais nobre: condomínios de luxo com vista privilegiada do Guaíba em área com todos os equipamentos urbanos já instalados e à disposição dos futuros adquirentes endinheirados. O jornal-partido do lumpesinato engravatado do RS sequer cogita que o alegado fracasso da Fase não tenha nada a ver com a mina de ouro no qual está localizada, cujo valor está estimado em 160 milhões de reais. O partido ZH prefere jogar a água suja do banho com a criança dentro.

De resto, o PL 388/2009, de iniciativa do Executivo, não oferece nenhuma alternativa para o aperfeiçoamento da instituição Fase, todas as suas mazelas e insucessos - o descumprimento continuado das diretivas e orientações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - são resultantes de problemas territoriais e de localização, tão-somente. Parece que basta vender o terreno milionário da Fase que todos os seus problemas estarão resolvidos. Como é que nenhum outro governante não teve esse estalo de Vieira antes? A governadora Yeda é de fato um gênio do ECA e da administração pública como um todo!

No final, a matéria de ZH acaba comprometendo gravemente o deputado petista Fabiano Pereira, dizendo-o "favorável à iniciativa", ou melhor dito, à bandalheira-mãe de todas as bandalheiras de 2010.

Com a palavra, pois, o deputado Fabiano Pereira (PT-RS), já duvidando que ele seja passageiro voluntário do trem lúmpen da governadora Yeda e o conglomerado partidário-midiático-imobiliário RBS.

17.1.10

RBS ASSUME - JURIDICAMENTE - QUE NÃO É CONFIÁVEL


O Grupo RBS, o mais poderoso império mafiomidiático do sul do país - e um dos maiores do Brasil - está confessando, para quem quiser ver, que não é digno de crédito. Não que tivéssemos alguma dúvida a esse respeito, afinal, um conglomerado jornalístico que faz matérias em troca de dinheiro e publica reportagens baseadas em caderninhos achados em latões de lixo nunca nos enganou.
Agora, pelo menos, qualquer um pode saber com quem está lidando. Basta você se cadastrar no portal ClicRBS, que congrega todos os veículos do grupo, para topar com esta inacreditável - mas sincera - advertência legal.

Fonte: Cloaca News

O BORIS CASOY DA RBS

Existe algo que vaza copiosamente na televisão brasileira, além de áudios reveladores: é a baba raivosa da RBS TV (afiliada da Globo), emissora do conglomerado mafiomidiático da famiglia Sirotsky, no sul do Brasil. E o escoadouro oficial de tais mucos peguenhentos atende pelo nome de Lasier Martins. Trata-se do "comentarista político" do telejornal exibido à hora do almoço pela estação gaúcha, embora ele possa ser visto, também, elogiando salames e rapaduras em reportagens de aluguel feitas no interior do estado.
Dizer que Lasier Martins não tem vergonha na cara seria pura perda de tempo, visto que, em sua faina diária, a sabujice é de seu mister. Ocorre, porém, que este lacaio das oligarquias guascas utiliza uma concessão pública de radiodifusão para destilar o ódio que seus patrões nutrem pelo governo Lula.
Como você verá no vídeo abaixo - também em exibição no blog RS Urgente -, Lasier Martins ultrapassou todos os limites da sem-vergonhice.
Má-fé, mentira e indignação seletiva foi o cardápio servido pelo histrião no Jornal do Almoço do último dia 14. Seja forte, pois.

Fonte: Cloaca News

Impostura, ignorância e má fé



Até quando essa gente medíocre, burra e reacionária vai continuar posando de porta-voz “dos interesses da população gaúcha”? A impostura é generalizada, aliando ignorância e má fé. Nos últimos anos, o sr. Lasier Martins transformou-se num dos principais ícones desta impostura. No dia 14 de janeiro, em seu comentário no Jornal do Almoço, a voz da RBS se superou: criticou a ajuda humanitária do governo brasileiro ao Haiti e inventou uma fala de Lula que nunca existiu (o presidente teria proposto vistas grossas para as obras da Copa; veja aqui o que, de fato, Lula disse). E tudo fica por isso mesmo. É o mesmo jornalista que minutos depois estará fazendo eloqüentes discursos contra a impunidade no Brasil, eloqüência esta que não se repete quando se trata dos escândalos de corrupção no Rio Grande do Sul. E a impunidade deste tipo de impostura, quem combate?

Fonte: RSurgente