Ayrton Centeno para RSurgente
7 de outubro de 2008
Sem novidades no front. Aquele levantamento sobre a índole das manchetes de capa de Zero Hora que o locutor que vos fala realiza diariamente (com o patrocínio de Engov sem o qual esta empreitada não seria possível) e publica aqui a cada trimestre, aponta um resultado mais vetusto do que as polainas do Brossard. A exemplo dos dois trimestres anteriores, no terceiro de 2008 constata-se que as novidades são antigas na primeira página de ZH. Resumindo: na barca da fantasia do clã Sirotsky, Lula e os seus continuam bufando e movendo os remos no porão enquanto acima, no tombadilho, a governadora repousa rodeada pela vassalagem e sob o afago da brisa marinha. E la nave va.
Por isto mesmo, sentindo a necessidade de criar um fato novo para não frustrar completamente os leitores, aproveitamos o ensejo para anunciar a fundação do Instituto Brancaleone de Pesquisas. Com os uivos deste factóide ainda ressoando nos tímpanos, temos o orgulho de acrescentar que o IBP é pobre porém honrado. Conta com apenas um pesquisador e um toco de lápis. Sob a inspiração de seu patrono e guia espiritual, o cavaleiro Brancaleone da Nórcia, o objetivo primordial do instituto é dar murros em ponta de faca.
Assim sendo, o IBP informa que, no cômputo dos meses de julho, agosto e setembro, Lula continuou apanhando. No mundo real, o presidente bateu sucessivos recordes de popularidade. No universo paralelo em que vivem Zero Hora e seus confrades, a situação é outra. Lula, seu governo, seu partido, seus aliados e o Brasil padecem no pelourinho midiático. O ápice desta pancadaria aconteceu em setembro, onde o presidente e seus aliados foram alvejados com 50% das manchetes políticas negativas sirotskyanas. E acarinhados com apenas 7%. Yeda Crusius e sua grei, mais o Rio Grande Vencedor ficaram com 21% das negativas e o mesmo percentual das positivas. Zero a zero, enquanto Lula tomou uma goleada.
No trimestre, 32,4 % das manchetes de capa de ZH exploraram fatos negativos para o Governo Lula/PT/aliados/Brasil. E somente 13,5% divulgaram fatos positivos. No caso da governadora, de seus aliados e da agenda positiva do Rio Grande velho sem porteira, o tratamento foi outro: 24,3% das manchetes foram favoráveis e 29,7 % desfavoráveis.
Até agora, fechado o nono mês do ano, os percentuais de 2008 indicam que as manchetes de capa anti-Lula/aliados/Brasil foram 32%, enquanto as simpáticas resumiram-se a 10%. Ou seja, para cada positiva mais de três negativas... As manchetes anti-Yeda/aliados/RS foram 28%, ao passo que as positivas atingiram 31,3%.
Mas ZH não é tão levada tão a sério como se pensa. Veja-se, por exemplo, o comportamento dos marqueteiros. Apesar da avaliação camarada do diário, Yeda passou como uma chispa pelo horário eleitoral no primeiro turno da eleição em Porto Alegre. Aparição protocolar e apenas no espaço do candidato de seu partido, o PSDB. Ninguém disputou um milímetro da sua presença ou uma vírgula de seu discurso, embora um punhado de partidos, do onipresente PMDB – aboletado nas administrações de Porto Alegre, do Estado e do país – ao óbvio PTB, transitando pelo PDT, PP, DEM etc, desfrutem das delícias dos CCs em seu governo gasoso.
Na contramão das idiossincrasias de ZH, duas candidatas proclamaram aos quatro ventos sua afinidade com Lula e fizeram um cabo-de-guerra com o presidente no esforço para rebocá-lo até seus programas eleitorais. Desafortunadamente, ao que parece, apenas o Instituto Brancaleone de Pesquisas devota sua atenção ao jornal. Pelo visto, não tem mesmo mais o que fazer...
Por isto mesmo, sentindo a necessidade de criar um fato novo para não frustrar completamente os leitores, aproveitamos o ensejo para anunciar a fundação do Instituto Brancaleone de Pesquisas. Com os uivos deste factóide ainda ressoando nos tímpanos, temos o orgulho de acrescentar que o IBP é pobre porém honrado. Conta com apenas um pesquisador e um toco de lápis. Sob a inspiração de seu patrono e guia espiritual, o cavaleiro Brancaleone da Nórcia, o objetivo primordial do instituto é dar murros em ponta de faca.
Assim sendo, o IBP informa que, no cômputo dos meses de julho, agosto e setembro, Lula continuou apanhando. No mundo real, o presidente bateu sucessivos recordes de popularidade. No universo paralelo em que vivem Zero Hora e seus confrades, a situação é outra. Lula, seu governo, seu partido, seus aliados e o Brasil padecem no pelourinho midiático. O ápice desta pancadaria aconteceu em setembro, onde o presidente e seus aliados foram alvejados com 50% das manchetes políticas negativas sirotskyanas. E acarinhados com apenas 7%. Yeda Crusius e sua grei, mais o Rio Grande Vencedor ficaram com 21% das negativas e o mesmo percentual das positivas. Zero a zero, enquanto Lula tomou uma goleada.
No trimestre, 32,4 % das manchetes de capa de ZH exploraram fatos negativos para o Governo Lula/PT/aliados/Brasil. E somente 13,5% divulgaram fatos positivos. No caso da governadora, de seus aliados e da agenda positiva do Rio Grande velho sem porteira, o tratamento foi outro: 24,3% das manchetes foram favoráveis e 29,7 % desfavoráveis.
Até agora, fechado o nono mês do ano, os percentuais de 2008 indicam que as manchetes de capa anti-Lula/aliados/Brasil foram 32%, enquanto as simpáticas resumiram-se a 10%. Ou seja, para cada positiva mais de três negativas... As manchetes anti-Yeda/aliados/RS foram 28%, ao passo que as positivas atingiram 31,3%.
Mas ZH não é tão levada tão a sério como se pensa. Veja-se, por exemplo, o comportamento dos marqueteiros. Apesar da avaliação camarada do diário, Yeda passou como uma chispa pelo horário eleitoral no primeiro turno da eleição em Porto Alegre. Aparição protocolar e apenas no espaço do candidato de seu partido, o PSDB. Ninguém disputou um milímetro da sua presença ou uma vírgula de seu discurso, embora um punhado de partidos, do onipresente PMDB – aboletado nas administrações de Porto Alegre, do Estado e do país – ao óbvio PTB, transitando pelo PDT, PP, DEM etc, desfrutem das delícias dos CCs em seu governo gasoso.
Na contramão das idiossincrasias de ZH, duas candidatas proclamaram aos quatro ventos sua afinidade com Lula e fizeram um cabo-de-guerra com o presidente no esforço para rebocá-lo até seus programas eleitorais. Desafortunadamente, ao que parece, apenas o Instituto Brancaleone de Pesquisas devota sua atenção ao jornal. Pelo visto, não tem mesmo mais o que fazer...
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