A marca do atrasoDez anos após o massacre midiático contra o Governo Olívio Dutra, Rosane de Oliveira recebeu autorização para escrever no seu blog:
“Foi assim com Olívio Dutra (PT), que mal havia assumido o Palácio Piratini quando enfrentou uma oposição ensandecida e disposta a tirá-lo do cargo. Motivo? Por ter mandado a Ford embora, respondiam.
Como tecnicamente perder um investimento negociado pelo antecessor não é caso para impeachment, os inimigos, liderados pelo advogado Paulo do Couto e Silva, foram à cata de motivos que pudessem ser enquadrados como crime de responsabilidade. Não encontrando, passaram meses fazendo marola com a ameaça. Depois, na CPI da Segurança, que bem poderia ser chamada de CPI do PT, o impeachment voltou a ser invocado pelos adversários de Olívio antes da conclusão dos trabalhos. A CPI pediu indiciamentos a torto e a direito, mas o Ministério Público arquivou tudo.”
Infelizmente Rosane ainda não conquistou alforria para publicar estas informações nas páginas de Zero Hora.
A demora e o local para fazer um registro, espécie de mea culpa, traduzem as dificuldades do Grupo RBS em sair da cloaca em que se meteu. Na internet não tem boi, portanto, não peçam aos internautas a mesma passividade bovina de boa parcela de gaúchos que engole a seco todas as mentiras da RBS. A internet não perdoa, registra o presente sem esquecer do passado. Nos blogs, não precisamos de autorização de ninguém para desmascarar essa mídia mascarada e golpista. Não vivemos a cabresto, nem somos patrocinados por mensalinhos...(Quer saber mais sobre isso, então não pergunte ao Políbio Braga!)
A PAZ da RBS é a dos sepulcros
O que chama a atenção no registro da colonista da RBS é o momento em que vem a público dizer o que até o reino mineral já sabia: que a RBS e a parte mais atrasada do empresariado e da política gaúcha sabiam que Olívio estava fazendo um governo verdadeiramente revolucionário. Olívio tocou nos pontos nevrálgicos da segurança pública. Apontou o jogo maçônico tanto da polícia quanto do Tribunal de Justiça. Se Bisol fosse o culpado pelos problemas de violência, com sua saída deveríamos estar vivendo dias melhores. Mas não foi isso que aconteceu. Pior, à violência das ruas somou-e a violência institucionalizada, sob orientação da Governadora Yeda. Ela escolheu o Coronel Mendes, não para prender um réu confesso como César Busatto, mas para bater em pobre. Se não fosse a Polícia Federal alguém acredita que a Secretaria de Segurança Pública do Governo Yeda teria feito alguma denúncia contra os larápios do DETRAN?
A gravação divulgada por Paulo Feijó mostra quem foram e continuam sendo os sanguessugas das instituições públicas como DETRAN, BANRISUL, DAER. Deu nome e sobrenome, endereço e idade, partido e cargo, mas a RBS não mexeu um lápis para ajudar a esclarecer. Pelo contrário, perfilou-se ao lado dos larápios e deles não desgruda.
O que a tropa de chegue da Yeda, na política e na mídia, não se dá conta, é que no Governo Olívio, as denúncias foram construídas num consórcio encabeçado pela RBS e pelo que existe de mais retrógrado no RS. Ressurgiu agora com força o que, na época, registrei como Marcarthismo Gaudério em artigo publicado na Agência Carta Maior.
As denúncias envolvendo os larápios do DETRAN e o modus operandi do Governo Yeda não partiram de nenhum partido político da oposição, muito menos do PT. Aliás, o PT está calado demais para meu gosto. Calado e apanhando de graça. Parece até mulher de delegado.
O que deixa os áulicos e a turma da RBS desnorteados é que a descoberta da maior falcatrua registrada na administração pública do Rio Grande do Sul se deve ao trabalho irretocável da Polícia Federal, e à capacidade profissional e técnica da Juíza Federal de Santa Maria, Dra. Simone Barbisan Fortes, uma jovem especialista em Previdência Social.
Como Yeda & RBS não podem se voltar contra o trabalho da Justiça Federal, voltam-se contra quem quer ver tudo bem esclarecido: os honestos. Querer paz, neste caso, significa jogar lixo para debaixo do tapete, uma especialidade do Grupo RBS e sua base política na Assembléia.
Relações Umbilicais
Não nos esqueçamos que tudo o que Yeda está pondo
em prática aprendeu nos corredores da RBS.
Fonte: Ficha Corrida
2.3.09
Idade Mental: 10 anos
Marcadores:
ficha corrida,
grupo rbs,
hélio costa,
mídia,
sirotsky,
yeda crusius
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário