25.8.09

RBS e o Pontal do Estaleiro

Ontem houve uma consulta pública em Porto Alegre para escolher entre dois projetos quase igualmente prejudiciais para a orla do Guaíba. Não sabia? Pois é, nem a RBS. A coisa é absurdamente confusa, cheia de idas e vindas. Uma confusão dessas merecia um espaço grande na imprensa, já que não é simples de ser explicada. Várias matérias, um bom tempo na TV, espaço nos jornais… Não viu nada disso? É porque a RBS descobriu sábado que haveria essa consulta, e deu uma matéria simples no Jornal do Almoço. Não vou falar das (poucas) matérias que apareceram depois da consulta. Preferi me ater aos momentos anteriores, em que a imprensa deveria informar a população do que aconteceria.

Uma matéria de cerca de três minutos, como qualquer outra. Simples, como não o é o tema. Superficial, como não poderia deixar de ser diante de tão pouco tempo. Faltaram diversas explicações. Assim foi a matéria do Jornal do Almoço de sábado. E assim foram as poucas matérias que trataram do tema. Nessa, especificamente, foram entrevistadas duas fontes, uma defendendo o “Sim” e outra defendendo o “Não”. Ambas fracas, não souberam desenvolver o assunto. Falta de habilidade da repórter Cristine Gallisa e de discernimento para escolher as pessoas do produtor.

maquetepontal2Os antecedentes da história, como a compra polêmica da área, e os lucros que a permissão de construção de residências na área do Pontal do Estaleiro trariam para a empresa que a comprou, não foram nem abordadas. A questão ambiental foi citada por uns cinco segundos. A privatização do espaço e da vista do Guaíba não foi nem mencionada. Já os lados positivos da construção e as maquetes eletrônicas, obviamente muito bonitas, porque tentam justamente vender a ideia, foram amplamente mostrados. Enquanto os lados negativos ficaram restritos àqueles segundos que eu acabei de falar, os lados positivos tiveram um tempo grande do off, que citou as áreas públicas do projeto, a segurança que ele traria para a região e os sistemas de prevenção de impactos ambientais, entre outras supostas vantagens.

nao-ao-projeto-pontalA matéria existiu porque a RBS não podia ignorar completamente. Mas ela seguiu a mesma linha de vantagens que a RBS vê em ignorar o fato. Ela defendeu o “Sim” (mesmo sem mostrar a qual pergunta o eleitor responderia), o lado da empresa, que já até perdeu parte do interesse na área de tantas idas e vindas que o projeto teve e que a emissora não mostrou para o cidadão, já há meses. Não falar na Consulta Popular segue essa linha, de não discutir a cidade, de não aceitar soluções coletivas, voltadas para a população. As únicas manifestações que se via pela cidade na última semana eram dos movimentos ambientais e de defesa da cidade, que conclamavam pelo voto no “Não”, mesmo ressalvando que ele não serviria mais para muita coisa. Uma eleição fajuta, cujo único objetivo era valorizar o governo Fogaça por supostamente ouvir a população, mesmo que o que a população dissesse não servisse para nada.

E foi isso que a matéria do Jornal do Almoço fez. Mostrou como a Prefeitura de Porto Alegre foi legal ao convocar a população para votar em um projeto que a gente sabe que não vai influenciar diretamente em nada. A ideia principal vem sendo cumprida, que é não discutir a função pública da orla do Guaíba e não discutir a cidade como um todo, favorecendo, assim, as grandes empresas de construção.

* Como sempre que trata do MST, a cobertura da Zero Hora sobre a morte do integrante do movimento Elton Brum da Silva pela Brigada Militar foi vergonhosa. Assinada por Humberto Trezzi, a principal matéria sobre o assunto foi publicada na edição de sábado, e basta ver o título para entender do que eu falo: “MST ganha seu mártir”. Uma completa inversão da notícia.



Fonte: JornalismoB

Porque NÃO!

Venceu o NÃO, de goleada: 18.212 x 4.362. O que isso significa? Legalmente, que está proibida a construção de residências na área do Pontal. O que é proibir muito pouco, dizem alguns. Concordo. Também dizem que a consulta deveria ser muito mais ampla. Concordo. Também dizem que a pergunta deveria ser algo assim: "Você, como cidadão de Porto Alegre, admite a construção de qualquer coisa que prejudique a orla do Guaíba, paisagística ou ecologicamente, em nome do progresso?"

Concordo que seria uma pergunta muito mais bacana. Mas não concordo que seja uma pergunta viável. Teríamos que, primeiro, determinar o que é uma construção "paisagística e ecologicamente prejudicial à orla". Também teríamos que determinar o que significa a palavra "progresso". Em outras palavras: teríamos que colocar o Plano Diretor da nossa cidade para ser amplamente debatido e depois referendado numa Consulta Popular. Talvez seja uma boa idéia! Alô, prefeito Fogaça, fica a sugestão. Aí, sim, teríamos uma discussão ecológica com repercussão mundial.
Por enquanto estávamos "apenas" discutindo as possíveis residências no Pontal. Pode parecer pouco, mas era muito. A vitória do NÃO era fundamental neste momento. Aprendi, faz tempo, que a política – durante um processo eleitoral – é a conquista de consciências, e que isso acontece no campo do imaginário, e não na fria racionalidade dos argumentos. Também aprendi que, sem emoção, o imaginário não existe. Isso explica a derrota e a goleada sofrida pelo SIM, que prometia "mais empregos" e "mais progresso".
Uma única bela imagem do pôr do sol derruba uma grande fila de argumentos racionais. Que bom! Foram exatamente a racionalidade, a modernidade, a crença no poder das máquinas e dos edifícios imensos que levaram a humanidade para esse beco sem saída que é o nosso planeta hoje. Cada vez mais, a racionalidade e a ciência precisam ser devidamente temperadas com a emoção e os sentimentos. Ou viveremos como máquinas em cidades construídas para máquinas.
A vitória do NÃO extrapola, e muito, o campo legal. É uma vitória que será citada milhares de vezes daqui pra frente. É uma vitória da noção de "ecologia" contra a noção de "progresso". Desconfio dos que enchem a boca para falar de progresso. Esse progresso que está aí não me serve. É um progresso para poucos. É um progresso bom para quem ganha dinheiro com especulação imobiliária, com latifúndios nos campos, com fábricas de alimentos envenenados, e depois vai curtir o final de semana num sítio bacana, cheio de verde, longe da cidade poluída que ajudou a construir. É um progresso péssimo para a maioria da população, que já aprendeu algumas coisas sobre promessas de empregos e de lugares bonitos construídos pela iniciativa privada.
A Zero Hora de hoje (página 10, coluna de Rosane Oliveira) diz que "foi irrelevante a participação dos porto-alegrenses na consulta popular". É uma frase muito estranha. A colunista política - que cotidianamente lida com pesquisas de opinião sobre a intenção de voto, e as utiliza para mapear o que está acontecendo na política da cidade – desconsidera uma amostragem de mais de 22 mil porto-alegrenses? Estranho.
Fui pesquisar qual é a amostragem de uma pesquisa do Ibope para uma eleição municipal. O Instituto Methodus, em 3 de outubro de 2008, entrevistou 1.050 eleitores e determinou que, com 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos, num intervalo de confiança de 95%, o candidato José Fogaça estava na frente no primeiro turno e, num segundo turno, também venceria folgadamente. Quem é o prefeito da cidade?
Mesmo que a Consulta Popular não tenha estratificado a "amostra" (de acordo com classe social, região do eleitor, etc.), a amostra é vinte vezes maior! E tem mais: não se trata de responder a um pesquisador, muito antes da eleição, que depois anota a resposta num formulário, que depois entrega o formulário para alguém, que depois faz as contas e manda para o jornal. Foram votos em urnas eletrônicas!
Se essa "amostra" não vale para determinar a vontade da população, cara Rosane, por favor, não considere mais o resultado de nenhuma pesquisa eleitoral em sua coluna. Elas são todas "escassas" e "irrelevantes". Menosprezar ou diminuir o resultado dessa votação é, no mínimo, pouco democrático. Aliás, se a democracia quiser ser mais ecológica e funcionar melhor, para o bem de todos, terá que ser cada vez mais participativa e menos representativa. Só por esse fato a Consulta Popular já se justifica.

Fonte: Casa de Cinema

24.8.09

RBS serrista já está em plena campanha eleitoral



Enquanto Serra "expõe cotidiano", Dilma se oculta na blindagem, segundo ZH

Se o jornal Zero Hora estampar um editorial proclamando o seu apoio ao candidato da direita José Serra à presidência da Republica em 2010 nós aplaudiremos. O que não pode é fazer campanha eleitoral a favor de Serra - e contra a pré-candidata Dilma - ocultando a condição de cabo eleitoral serrista e passando uma imagem de neutralidade e equidistância política.

A edição de hoje é flagrante. Zero Hora afirma que Dilma será blindada pelo Planalto. Mas não informa qual o motivo da sugerida proteção à ministra-chefe da Casa Civil. Que falta grave, ou mesmo crime, teria cometido Dilma para exigir tantos cuidados extras do governo federal?

Já o governador José Serra (PSDB) é objeto dos maiores elogios. Serra - segundo ZH - faz sucesso na internet. Imaginem, mais de 73 mil seguidores no seu microblog da web.

Enquanto Serra "expõe cotidiano" no microblog (como isso é feito, não é informado), Dilma se oculta - segundo o jornal da RBS, o principal sustentáculo do governo-pântano instalado no Palácio Piratini, não por acaso do mesmo partido do governador José Serra.

Surpreende que os editores de ZH não tenham ilustrado a matéria com uma fotografia do governador tucano. Talvez tenham evitado para não ficar parecendo que aderiram à candidatura serrista. Pegaria mal...


Fonte: Diário Gauche

Debate

ZH desqualifica futura presidente da CPI da Corrupção

Jornal debocha da deputada petista

Até quando os parlamentares do PT, bem como outros líderes petistas, pagarão mico em troca de algumas linhas fuleiras nos veículos da RBS?

Vejam o que fizeram com a deputada Stela Farias (PT-RS), na edição de hoje do jornal Zero Hora: a presidente escolhida para dirigir a CPI da Corrupção, que inicia na próxima quarta-feira, está retratada de uma forma desqualificada e desrespeitosa. A fotografia não poderia ser pior, a deputada olha para o espelho retrovisor (significando atraso) do veículo que supostamente dirige, e a pose escolhida pelos editores passa a imagem de um gnomo assustado. O texto que acompanha a infeliz fotografia é igualmente de amargar. Pinçaram somente a conversa tagarela da combativa deputada, que teria ficado "três dias sem ver um dos filhos", que vai estar "diferente na CPI", e numa "nova fase", blablablabá. Deboche maior, impossível. E os trechos politizados e críticos ao governo estadual, que certamente compuseram a entrevista da deputada aos auxiliares da coluna da abelhinha? Ora, isto - já está visto - não interessa, uma vez que o objetivo da matéria é o de construir uma subjetividade trocista a respeito da futura presidente da CPI da Corrupção.

A oposição, especialmente o PT, precisa repensar a relação com os veículos da RBS.

Fonte: Diário Gauche

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O Zero Fora alerta o PT estadual e municipal sobre o padrão de manipulação de ZH e demais veículos do Grupo RBS desde novembro de 2002, quando o movimento surgiu.

UM EXEMPLO DA "HONESTIDADE" DAS ORGANIZAÇÕES GLOBO


(http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/o-globo-quer-marina-para-atacar-lula-e-dilma/) 22/08/2009.

Vejam a manchete de "O Globo": Marina é usada para atacar Lula e Dilma...



Agora, vejam o que Marina diz sobre essa manchete, em aparte a discurso do senador Pedro Simon (PMDB-RS):
A mesma posição eu vou manter aqui em relação ao Presidente Lula, porque não é uma questão de circunstâncias. Hoje, meu querido Senador Simon, tem uma matéria no jornal O Globo que não foi feita por nenhum desses jornalistas que nos acompanham aqui. Foi um correspondente lá do Estado do Pará que colocou na primeira página algo que é inteiramente incoerente com tudo o que eu disse e coloquei na carta que assinei embaixo. A manchete é a de que eu disse que o Governo é insensível para as questões sociais. E pega uma série de frases de uma palestra que dei, em um contexto de uma análise que eu faço da Amazônia, da questão das hidroelétricas, e as coloca ali. Digamos que, quanto às frases pinçadas, mal direcionadas, ainda vá lá. Mas dizer que eu, Marina Silva, disse que o Governo do Presidente Lula é insensível às questões sociais! Eu que já disse, inúmeras vezes, desta tribuna e em todas as manifestações que fiz, que foi a melhor política social que tivemos; que saímos de R$8 bilhões para R$30 bilhões investidos em política social.

Marina terá que passar a campanha desmentindo PIG. Ou, talvez, uma hora ela canse e aceite o papel que já lhe foi destinado...
Não há escolha: pelo PV, será linha-auxiliar de Serra ou então será ignorada como candidata romântica e sonhadora.
A manchete de "O Globo" é didática. Um aviso para Marina e para quem se ilude com essa candidatura....


Esta matéria serve para todos verem, sem acusações de perseguição, o que a grande mídia faz e fará, pra levar Serra e a Elite Facista deste país de volta ao governo federal.

Não se iludam os sonhadores à esquerda. Marina Silva, Heloisa Helena e qualquer outra figura representativa politicamente, só terá espaço, voz e visibilidade se for para atacar o Governo Lula e Dilma Rousseff, do contrário, será "esquecida".

Aqui do Sul, temos um exemplo nítido, nos dado pelo grupelho RBS. Luciana Genro, filha do ministro Tarso Genro, quando deixou o PT e passou a ser uma crítica feroz do governo Federal, teve TODO o complexo jornalístico da empresa à seu dispor.

Porém, quando começou a atacar o governo Yeda, foi ridicularizada, ofendida, e não teve em nenhum momento espaço para o contraditório.

Claro...não servia mais o seu discurso , agora atacava aqueles que a RBS protege e acoberta.

Para Marina Silva, Heloisa Helena, e quem mais vier a concorrer à presidência , o caminho é ser linha auxiliar de Serra, caso contrário serão ignoradas, elas e todos que acharem que há democracia e espaço "igual" para todas as opiniões.

Fonte: Miguel Grazziotin

23.8.09

Laços midiáticos IV


Ainda sobre a publicação anterior (Laços midiáticos III), recomendo a leitura do diálogo que o Ministério Público Federal atribuiu ao senhor Fernandino e o senhor José Barrionuevo (pg. 836/840).
A imagem acima reproduz apenas um pequeno trecho dessa conversa tão ilustrativa de como esses personagens são preocupados com a "coisa pública". Infelizmente, o oligopólio midiático regional não percebeu ou não atribuiu importância a essa passagem da ação de improbidade administrativa.
Talvez, se algum dos personagens em questão tivesse sido colunista político de um veículo de comunicação rival a conversa tivesse virado notícia. Quem sabe.

Fonte: O Partisan

22.8.09

Laços midiáticos III



As afirmações acima constam de uma carta elaborada por Lair Ferst e entregue à governadora Yeda Crusius, documento apreendido por ocasião do cumprimento de mandado de busca e apreensão e que serviu de prova na ação de improbidade administrativa (pg. 859/860) promovida pelo Ministério Público Federal.
Achei especialmente interessante esse trecho "Conta também com uma séria de colunistas de vários jornais que tem remuneração paga pelo Sr. José Fernandes para plantar notícias de seu interesse particular".
Por que será que nossa imprensa "livre" não investiga quais colunistas seriam pagos para servir aos interesses dessa organização criminosa? Será que esse assunto não interessaria aos seus leitores? Será que os jornais não tem interesse em limpar seus quadros de profissionais comprometidos com interesses espúrios?
E o senhor José Barrionuevo, lembram dele e do seu papel no cenário político em período recente? Ao que parece esse documento explica muita coisa.
Um prato cheio para quem deseja enfrentar o oligopólio midiático regional. Seria magnifico tocar nesse assunto em um debate na rádio ou televisão, sugerindo ao Lasier Martins entrevistar o senhor Barrionuevo sobre o papel que lhe foi atribuído por Lair Ferst.
Pena que nossos políticos estejam comprometidos com a lógica do sistema eleitoral até a médula e tenham dor de barriga só de pensar em cobrar essa briga.


Fonte: O Partisan

21.8.09

Laços midiáticos II


Importante ler atentamente esse trecho da degravação de uma conversa entre dois denunciados pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa (pg. 1043/1044). Essa conversa também dificilmente será noticiado ou terá evidencia no oligopólio midiático regional.
O acusado Flávio Vaz Neto conversa com Andréia, a qual reclama do assédio de uma jornalista chamada "Rosane". A jornalista estaria ameaçando noticiar que Andréia seria amante de Vaz Neto.
Mas o fundamental é o motivo do assédio promovido pela jornalista. Diz a interlocutora do acusado "eles não querem atingir a mim, nem a ti, nem quem quer que seja. Eles querem atingir o relatório". O relatório em questão é o da CPI do DETRAN.
A preocupação principal desse veículo de comunicação, fica claro, não é informar seus leitores. O objetivo é produzir factóides convergentes com seus interesses, manipulando a opinião e percepção da sociedade acerca dos fatos.
Como já dito aqui, ainda há muito para contar sobre a relação do oligopólio midiático com os principais personagens dessa quadrilha de alta periculosidade.

Fonte: O Partisan

20.8.09

Laços midiáticos



Esse trecho muito interessante da degravação de uma conversa entre dois denunciados pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa (pg. 195) dificilmente será noticiado ou terá evidencia no oligopólio midiático regional.
O Deputado José Otávio Germano se queixa de uma matéria do jornal Zero Hora para Dornel Maciel. Depois faz o seguinte encaminhamento: "Tem que pegar aí um grupo que não esteja diretamente envolvido e ir lá falar com o Nelson, viu".
Falar com o Nelson da RBS.
No que diz respeito as relações com a mídia, o modus operandi dos acusados de saquear os cofres públicos é muito similar nos casos que envolveram o banqueiro Daniel Dantas e os denunciados na Operação Rodin. Trata-se de cuidar da imagem dos seus integrantes perante a opinião pública, para confundi-la, passando uma imagem de lisura e idoneidade. Para tanto, aproximam-se de jornais, agências de publicidade e de profissionais da área de comunicação, investindo em versões favoráveis aos seus interesses ou projetos.
Uma história que ainda aguarda para ser contada.


Fonte: O Partisan

19.8.09

Yeda revela se sentir cercada pelos blogs e pela internet


Na página oficial do PSDB , a governadora tucana revela se sentir cercada pelos blogs e pela internet.

Segundo Yeda, "o cerco feito pelos opositores ao PSDB agora utiliza todo o potencial eletrônico disponível para alcançar seus objetivos. Com a Internet e suas ferramentas, o volume de mentiras e sua difusão ficaram maiores e mais velozes, tornando ainda mais difícil o trabalho de desmascarar inverdades lançadas".

A declaração da governadora Yeda, denunciada por improbidade administrativa pelo Ministério Público Federal, são uma boa notícia. Mais uma prova que a democratização da informação e a pluralidade de opiniões propiciada pela internet estão incomodando muito os setores políticos constituídos sob as asas do oligopólio midiático.

O início do declínio do modelo tradicional de dominação pela informação coloca em xeque muitas relações obscuras. E como todos já sabem, democracia e transparência são valores não muito apreciados pelo governo tucano do RS.

Fonte: O Partisan